“I” AM THE “I”
“I” come forth from the void into light,
“I” am the breath that nurtures life,
“I” am that emptiness, that hollowness beyond all consciousness,
The “I”, the Id, the All.
“I” draw my bow of rainbows across the waters,
The continuum of minds with matters.
“I” am the incoming and outgoing of breath,
The invisible, untouchable breeze,
The undefinable atom of creation.
“I” AM THE “I”.

Prece de abertura Ho’oponopono Mornah Simeona

Na primeira vez que ouvi esta oração senti uma profunda e forte conexão com Deus, ou o todo criador, ou aquilo que rege tudo e todos. Enfim com o divino, com essa força poderosa que permeia a tudo e que habita dentro de nós. Quando na oração a Kahuna Mornah Simeona diz “I”, ou seja “Eu”, em inglês, ela não está se referindo a você, ser humano, mas sim à parte divina que HABITA em você aqui. Porque você é o divino aqui na terra, você é tudo e o todo ao mesmo tempo. Nós somos o todo. E o que é o todo? O sentir das águas, a invisível e intocável brisa, o indefinível átomo da criação. Aquilo que não se sabe, não se conhece, mas se sente, se faz presente.

Nesta obra de arte trago a criação em sua forma mais pura e verdadeira. É a formação do que é real, do que não se controla. Detenho esta arte APENAS ao cobre em seu estado oxidado, destacando e observando as formas, cores e nuances da criação divina que se transforma apenas com o encontro das partículas do ar, do oxigênio, e da água com a matéria. Uma mistura de 3 elementos que unidos se transformam em outros elementos, de cor abstrata, indefinida, que continua e continua a cada dia a se transformar infinitamente até o fim de sua existência. É uma mistura de substâncias que se cria, que se forma, que se transforma aos olhos sem entender. Belo, simples e perfeito, como a criação.

Uma arte profunda, minimalista e contemplativa a se admirar e observar… O que de fato consideramos belo na natureza?  O que é digno e peça de arte da criação divina?  Não há. Cada célula, cada fungo, cada molécula, partícula, cada inseto ou bichinho feio que você encontre em meio à folha das árvores é belo por natureza. É divino. Está aqui realizando sua função, seu trabalho, sendo perfeito em todas as instâncias. Sendo exatamente o que veio ser.

Tudo na natureza tem em sua essência uma certa perfeição. É na imperfeição e nos defeitos que se encontra a beleza. Na mais pura perfeição de Deus. Por isso esta arte vem para nos fazer refletir sobre o que é belo na natureza, o que é divino. Uma reflexão sobre como as coisas, células, moléculas se formam no planeta, senão da mais pura e verdadeira essência, do indefinível EU da criação. Assim como esta arte foi pré-concebida permitindo que a natureza simplesmente agisse sobre ela, simplesmente a fizesse naturalmente, quero que atentem o seu olhar para cada detalhe da natureza que existe ao redor de nós. Já reparou nas manchas das folhas, das árvores, dos coqueiros? Dos fungos que colorem superfícies e criam formas que se parecem com flores mas não são?
Já repararam em cada perfeição da natureza que passa todos os dias despercebida por nós? 

Quanta beleza e perfeição há entorno de nós, simplesmente pela mais profunda e única criação. Que esta janela abra seus olhos para ver aquilo que nem sempre é visto, que nem sempre é sentido, que nem sempre é valorizado. Enxergue o “EU” dentro de você e dentro de cada criação. O silêncio além da consciência.
O continuum de mentes com matéria. E repita em plena consciência com tudo e o todo, EU SOU O EU.