Desde que o homem existe aqui na Terra, o planeta, com todas as suas leis Universais, já existia antes dele a muitos milhões de anos atrás. O nosso planeta e a existência da Galáxia e das estrelas é algo muito mais ancestral do que a mente humana pode imaginar. Chegamos a este planeta primeiramente entendendo o seu organismo, seu funcionamento, seus elementos, seus ciclos e experimentando a vida aqui na terra através de nosso sentir. Nos unimos às águas, acompanhamos o fluir do rio, traçamos a linha dos mares, voamos com o vento, descemos e subimos montanhas, respiramos o ar até o descer da terra, nas profundezas do magma. Nós aprendemos a sentir a terra e seus elementos como parte de um só organismo vivo, respeitando todas as suas camadas. Viemos aqui como células Gaia, fazendo parte desse organismo vivo, pulsante, e em constante transformação. Sentimos as estrelas e o espaço, sem dimensão de tempo e sem controlar nada. Apenas fluindo.

Ao longo dos anos e das eras nos distanciamos de nossa fonte divina e perdemos nossos dons de conexão. Sentimentos e emoções foram distorcidos e nossa conexão com a natureza aos poucos apagada, esquecida, desvinculada. O homem recebeu o dom dos sentidos para experimentar em toda a sua abundância a vida aqui na Terra através dos seus 4 elementos. E depois distorceu os mesmos sentidos trazendo sua própria desconexão dessa essência e dos valores mais puros criando sofrimento por suas próprias percepções.

Vivemos eras desacordados apenas usufruindo e tirando de Gaia aquilo que era de nosso interesse para nossa sobrevivência. Nos esquecemos que esta terra que tanto nos oferece é a nossa casa, nossa própria sobrevivência e parte de nós. Como células Gaia formamos aqui na terra um tecido vivo chamado espécie humana. E este tecido vem destruindo seu corpo, seu todo, sua morada.
O planeta vem a cada dia demonstrando ao homem seus limites e pedindo que a consciência acorde para o bem maior. Mudanças de temperatura, desastres climáticos, extinção de espécie atrás de espécie vem trazendo um desequilíbrio do ecossistema e uma desregulação na ordem do planeta Terra.

A cada dia mais e mais sinais a terra nos dá de que precisa de atenção. De que está saindo de seu eixo, de seus limites de equilíbrio. Vírus, bactérias e mortes se sucedem, tudo numa perfeita ordem, na tentativa da Terra em retornar ao equilíbrio. Pois o sistema sempre volta ao equilíbrio. É a ordem natural das coisas. Se um pêndulo se volta demais para um pólo, certamente retornará ao outro pólo e ficará balançando até chegar em seu centro. Essa é a Lei aqui na Terra. 

Leituras nos mostram que estamos todos em última instância passando por transformações internas que nos trazem a consciência do COLETIVO, do COLABORATIVISMO, do NOVO, da nova forma que teremos que ter como postura para experienciar e viver nessa nova fase do planeta. Nós somos a transição e o futuro. Nós somos a diferença do planeta amanhã. Nós somos e seremos a salvação. Cada um de nós, que escolheu estar aqui fazendo parte desse planeta hoje é a diferença. 

Por isso esta peça arte é a minha representação dessa manifestação de Gaia aqui na Terra. Unindo nossos mundos material e espiritual quero relembrar ao homem que nós somos a consciência capaz de salvar o planeta. Nós somos o meio.  Nós somos parte matéria e parte divina. Nós somos células gaia, nós somos divina criação. Nós já pudemos ler estrelas, nós já criamos os mapas estelares. Nós somos o todo e o universo aqui juntos formando o planeta terra.

E hoje o planeta balança freneticamente de pólo em pólo buscando retornar ao equilíbrio. Buscando recuperar sua força, buscando se salvar. Chegamos em um limite da existência humana em que ou abrimos nossa consciência para a UNIDADE, ou o planeta vai acabar. Ou nos reconhecemos como células Gaia, aprendendo a não só consumir, tirar e usar do planeta para nossa sobrevivência, mas também a cooperar, respeitar, INTEGRAR e se ver como parte do planeta terra ou a cada dia ele vai desabar.

Calendários astrológicos indicam a chegada da transição da Nova Era. A era do NOVO ser humano. Um ser humano integrado, consciente, preparado para essa nova fase do planeta.  Um ser conectado com a consciência maior do AMOR, conectado com a consciência dos primeiros povos de existência do planeta Terra, os povos de MÙH, Lemúria. Um povo que vai salvar e restaurar, recuperar o desequilíbrio do planeta.

Cada molécula, cada átomo, cada criação faz parte desse planeta. Cada um tem uma função de existir. Tem um propósito de ser o que é para o equilíbrio do todo. Então sejamos a integração desse todo. Sejamos o respeito e o amor ao planeta, aos animais, às plantas e à todas as espécies que convivem com nós. Sejamos os mesmos de igual para igual não importando a forma como cada ser se comunica, ou o que é. Porque cada um tem seu espaço, cada um tem a sua importância e cada um tem a sua função para a sua existência aqui na Terra.

A nossa existência depende do todo, depende do equilíbrio, depende dessa CONSCIÊNCIA de respeito de cada parte e integração. Represento, portanto, através desta arte essa janela de consciência humana que representa a Nova Era. Essa nova experiência do sentir, para que sejamos UM em todas as instâncias daqui para frente com a espécie humana e com o planeta. Para que todos sejam respeitados e todos tenham seu espaço. Através do cobre oxidado trago a representação dessa linda e enorme consciência que estamos absorvendo através de tantos portais energéticos no planeta, e através das cores trago a união entre nosso mundo sutil e espiritual com nosso mundo material. A perfeita integração das partes. 

Você já sabe o que está dentro de você e o que você precisa fazer neste momento do planeta. Esta obra de arte é apenas um relembrar que a minha alma deixa a todas as almas do planeta. Você é o novo humano. Você é o futuro do planeta. Você é a construção da nova era. Apenas relembre.